domingo, maio 13

Paços empata na despedida

cronica por maisfutebol.iol.pt

O Marítimo queria chegar aos 52 pontos para fazer história e festejar com mais um triunfo a ida à Liga Europa. O calor era muito e o cansaço também. Talvez por isso, a exibição dos verde-rubros acabou por não ser a melhor. O Paços de Ferreira, lutou e não desistiu. E acabou premiado com o empate, apesar de marcar contra a corrente da partida.

Pedro Martins revelou que na sua cabeça estava a equipa que considerava como a que tinha sido mais regular na época. Assim, Peçanha regressou à baliza e na frente de ataque esteve um trio veloz: Heldon, Danilo Dias e Sami. 

O Paços de Ferreira apresentou na baliza o habitual suplente António Filipe, mas Henrique Calisto não apresentou mais surpresas. Os pacenses defenderam bem a sua baliza e deram a iniciativa ao Marítimo, espreitando sempre o contra-ataque com três jogadores tecnicistas: Melgarejo, Michel e Caetano.

Num final de tarde muito quente, a partida começou numa toada morna. Só aos 24 minutos, Heldon animou os cerca de 4 mil adeptos maritimistas que estiveram nos Barreiros, mas o seu remate acertou no poste. À passagem da meia hora, foi Benachour a rematar com perigom, mas António Filipe defendeu melhor.

O primeiro sinal de perigo dado pelos nortenhos só aconteceu ao minuto 36, com Vítor a obrigar Peçanha a brilhar com excelente defesa.

Já quase a atingir o final da primeira parte, após um bom passe de Benachour, Danilo Dias não consegui bater António Filipe. Ao intervalo, a igualdade aceitava-se, embora o domínio tenha pertencido aos pupilos de Pedro Martins.

No recomeço, os locais continuaram a mandar no jogo e procurando o golo. E conseguiram-no aos 54 minutos, num grande remate de Rúben Ferreira à entrada da área. Foi uma «bomba» que António Filipe não conseguiu deter. E aos 60 minutos quase que fazia o segundo golo na cobrança de um livre direto. Foi por milímetros.

Quando se pensava que os verde-rubros arrancavam para mais um triunfo, foi o Paços de Ferreira a conseguir a igualdade aos 70 minutos, numa desatenção da defesa maritimista, que permitiu a Vítor empatar num bom lance individual. Foi o balde de água fria numa tarde bem quente!

Até ao final, o jogo continuou «entretido», mas sem alterar o marcador. Isto apesar das substituições que os técnicos foram fazendo. Os maritimistas continuaram a ter mais bola, mas sem perigo, enquanto os castores, sob a liderança de Vítor, foram sempre espreitando o contra-ataque. E o empate acabou por ficar até ao apito de Bruno Esteves.

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