Dada a impossibilidade de acompanhar o jogo in loco ou via rádio, o comentário a este jogo aqui publicado, é a publicada no jornal record.
"Dois jogos dois empates. É este o “score” na duas últimas rondas do Nacional. Curiosamente, as duas partidas foram disputadas no seu relvado e com o mesmo resultado final: 2-2. Para quem já foi considerada como uma das melhores defesas da prova, algo não vai muito bem nos alvinegros. Ontem, a “história” do embate com os sadinos repetiu-se, em tudo, diga-se. Os locais voltaram a ter o domínio da partida, mas sentindo dificuldades para criar boas ocasiões de golo. Depois, as que surgiram nem sempre foram aproveitadas. Nos momentos finais, não houve outra vez coesão defensiva para aguentar o 2-1 e novamente depois dos 80’ minutos, os madeirenses cederam mais um empate. O Paços de Fereira começou tímido, mas no segundo tempo “soltou-se” e até esteve mais perto de conseguir a reviravolta no marcador após o intervalo. Mesmo depois de estar a perder, os pupilos de José Mota acreditaram que ainda era possível voltar a marcar. E conseguiram-no, num jogo, que teve quatro golos, emoção, e muita confusão no final do mesmo, face a uma decisão do árbitro Nuno Afonso. O empate aceita-se, sendo expressado pela frieza da eficácia nortenha. Os alvinegros que agora definiram um novo desafio, chegar à Europa, ainda não acertaram o passo neste ano de 2006.Durante a primeira parte, o encontro só teve praticamente um sentido: a baliza de Peçanha. No entanto, os locais perderam duas boas situações por Goulart que viu a bola bater na barra, num cruzamento remate (5’) e após um remate, a bola bateu num defesa contrário e perdeu-se pela linha final (6’).Depois, os homens da capital do móvel davam a iniciativa ao adversário e tapavam bem os caminhos para a sua baliza. Em termos ofensivos, o Paços de Ferreira também não conseguia sair em contra-ataque, face à pressão do meio campo nacionalista. Com o jogo morno, como o Sol que espreitou a Choupana, Marchant “acordou” fazendo uma bela assistência para André Pinto, que num bom trabalho individual abriu o activo aos 38 minutos. Mas quatro minutos depois, Ávalos derrubou (?) Ronny e deu origem a uma grande penalidade que Júnior se encarregou de transformar, de nada valendo a Benaglio adivinhar o lado do remate do pacense. Estava feita a igualdade. E para além de uma queda duvidosa de Alonso, na grande área do Paços, chegou-se ao intervalo.No recomeço, os visitantes surgiram mais afoitos e por duas vezes (48’ e 52’), Júnior Bahia e Pedrinha “assustaram” os adeptos madeirenses. O Nacional reorganizou-se e sempre “mandão” chegou ao 2-1, de grande penalidade, através de Goulart aos 68 minutos.Manuel Machado retirou André Pinto e fez entrar Cléber para reequilibrar a sua formação. Mas de nada valeu. Chilikov que nada resolveu em termos de ataque cometeu uma falta e dessa “asneira” resultou” um livre que Rui Dolores apontou bem, surgindo Luís Carlos a elevar-se bem e a bater sem apelo Benaglio, aos 83 minutos.Até ao final, os alvinegros ainda acreditaram que poderiam voltar a ter a “estrelinha” da sorte. Mas Alonso por duas vezes e Ricardo Fernandes, já em tempo de descontos concedidos por Nuno Afonso, viram Peçanha brilhar e fechar a sua baliza, garantindo o empate a dois golos. Houve mérito do Paços no acreditar que poderia empatar. E quem arriscou, “petiscou”...
ÁrbitroNUNO AFONSO (2). Teve uma tarde muito contestada. Foi coerente no assinalar das grandes penalidades, embora duvidosas. Ficou também a dúvida no lance sobre Alonso. Se não foi falta deveria ver o cartão amarelo. O final da partida “baralhou-o”.~"
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