quinta-feira, fevereiro 15

Prof. Jorge Mendonça em entrevista



“A NOSSA MELHOR ARMA É O GRUPO”

Começou como jogador de Futebol, o Prof. Jorge Mendonça é neste momento aos 34 anos de idade é o Prepa-rador Físico do F.C.Paços de Ferreira, pela 6ª época já, sempre na companhia do treinador principal José Mota.
Deu os primeiros pontapés na bola em terras de Vila do Conde, mais propriamente no Rio Ave, seguindo dos Infantis até aos Juniores. Depois prosseguiu, mas pelos estudos, pelo FCDEF e ISMAI, onde tirou o seu curso de Educação de Física. Entrou de novo pelo Futebol mas não com a bola nos pés, já como preparador físico, primeiro no Desportivo de Vilar, equipa dos Disrtritais do Porto, seguindo-se os Juniores do Boavista até aos açoreanos do Santa Clara, de onde vei-o juntamente com o mister Mota até agora na “Mata Real”.
Em Paços “sinto-me bem e vim para ficar” remata directo, sentindo o clube como “diferente, do tipo familiar e aberto, no qual me sinto por completo em casa.
Nos seis anos viveu momentos bons e maus, “mas negativo apenas foi o da descida, pois positivos foram muitos outros” lembrando principalmente a “manutenção da última foi como a de ser campeão, pois foi uma grande stress a temporada e porque só foi garantida no jogo final, ainda por cima com um triunfo frente ao S.L.Benfica”.
Com José Mota “tenho uma relação excelente, muito próxima, que quase nem precisamos de falar, de olhos fechados quase trabalhamos, entendemonos ás mil maravilhas e agora pro-curamos já pormenores, pequenas grandes coisas”.
Quanto à prestação da equipa pacense esta época, vê-a como “positiva é claro” mas defende-se “que a equipa perdeu agora jogadores importantes, mas que até agora conseguimos demonstrar a nossa melhor arma, é o grupo, constítuido por todos”.
Os objectivos esses ficam-se por palavras que não dizem tudo mas se sentem, isto é continua-se a demonstrar “que é a manutenção” mas “se tivermos a sorte nas pequenas coisas e continuarmos a trabalhar bem como até agora, vamos andar nos lugares da frente...” mas sem assumir para já nada mais...
O jogo do Sporting é visto como “uma partida de grande motivação para todos, em que todos pensamos com antecedência, onde existe muita vontade, que não será um jogo fácil, mas que é em nossa casa, e por isso queremos a vitória” refletindo que a “mata Real”, onde o Paços não perde há um ano já para a Liga, é “especial em vários sentidos, nas suas dimensões, no seu público, na mística que transmite e no estilo imposto pela equipa, num conjunto de coisas que nos faz ser fortes”.
Ponto determinante na nossa conversa tinha a ver com as paragens, inúmeras e algumas delas longas da competição oficial. Para o Preparador Físico o objectivo é o de “tentar anular as quebras, as paragens, continuando com o ritmo de treino normal, em nada diferente de uma semana de jogo oficial, ao qual jun-tamos ainda um jogo treino, fazendo assim um esforço ao máximo de aproximar do padrão normal de competição, o que não é fácil” rematando que “as oscilações não podemos deixar que acon-teçam, temos de tentar uma estabilidade” mas criticando e não só que “tantas paragens tem pontos maus, pois os atletas podem quebrar o seu ritmo habitual, mas bons em situações pontuais, de recuperação de lesões”.
Para o futuro, “continuar no amarelinho, que é especial e é o Paços está na minha ideia pois estou muito bem aqui no clube”, não querendo para caminhar para outros voos, pois “mais vale um bom pre-parador físico, do que um treinador sem o sucesso dese-jado, e ainda por cima gosto de estar na minha área” atira.

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