Goleador a toda a prova

O ponta-de-lança, de 26 anos, natural do Rio de Janeiro, não desperdiça a oportunidade de fazer o gosto ao pé ou à cabeça, não desdenhando competição.
"Avançado vive de golos, pelo que marcar é sempre bom.
Procuro fazer sempre o melhor possível", confidencia William, a tranquilidade em pessoa. A época passada não deixou boa memória entre os pacenses, mas William, chegado no mercado de Inverno, apontou ainda cinco golos nos 11 jogos em que actuou e familiarizou-se com a realidade portuguesa: "Foram quatro meses importantes para mim. Adaptei-me bem ao clube e à cidade, com a língua a facilitar a integração num quotidiano diferente.
" Apesar da mudança operada no comando técnico, com o estilo de Paulo Sérgio a divergir do de José Mota, William crê ter uma linha de orientação.
"O Paços de Ferreira é vontade, querer, determinação. Só assim será possível sobreviver num campeonato muito disputado, muito competitivo, onde as equipas se procuram superar umas às outras a cada jornada. É uma prova empolgante."
Apostado em crescer e, se possível, ganhar dimensão no futebol do Velho Continente, William não coloca uma fasquia a si mesmo no que toca a golos.
"A melhor média foi no campeonato carioca, antes de rumar a Portugal: 11 golos em oito jogos. O ideal será que a equipa sorria no final do campeonato.
" Com o Sporting à espreita, ferido por duas derrotas, William confessa-se admirador de Liedshow: "O Liedson e o Cardozo, do Benfica, são as minhas referências.
" Orando a Deus e entrando com o pé direito no relvado em dia de jogo, o avançado valoriza muito a família: "Envio parte do salário para quem está do outro lado do Atlântico para que o sacrifício seja menor."
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