quarta-feira, abril 28

Paços perde final


foto e texto fcpf.pt

O golo de André Leão já no período de descontos apenas serviu para atenuar a derrota (2-1) frente ao Estoril. No jogo de Mafra, o árbitro Hugo Miguel teve influência decisiva ao validar a jogada do 2º golo estorilista.
O FC Paços de Ferreira não conseguiu juntar o troféu nacional ao de campeão da zona norte da Liga Intercalar. Apesar de ter dominado o encontro desta tarde em Mafra, frente ao Estoril, os pacenses sofreram dois golos em momentos decisivos e não conseguiram dar a volta.
O Estoril ofereceu o domínio do jogo aos castores, procurando sempre surpreender em contra-ataque. Esta toada dominou a primeira parte do encontro, sem grandes ocasiões de golo para cada uma das equipas. No entanto, o Estoril viria mesmo a abrir o activo sobre o intervalo, quando uma falha de Livramento em transição ofensiva apanhou a defensiva pacense em contra-pé e permitiu ao isolado Bruno Matias abrir o marcador.
Após o intervalo, mais se acentuou o domínio pacense, refrescado com a entrada mais voluntariosa de jovens atletas, que tudo fizeram para inverter a situação, perante um Estoril inexistente em termos ofensivos. A dez minutos do final, Diogo Brandão teve a mais clara oportunidade para empatar, falhando por milímetros a conclusão de um bom centro de Carlitos.
Estavam os castores na fase do "tudo-por-tudo" quando a arbitragem de Hugo Miguel decidiu "matar" o jogo, permitindo um contra-ataque estorilista após um derrube clamoroso a Marco Leal. O Estoril chegou ao 2-0 e praticamente definiu o vencedor. No entanto, Diogo Brandão ainda foi derrubado na área estorilista, permitindo que André Leão reduzisse para 2-1, embora o apito final tenha chegado logo a seguir.
A derrota assemelha-se injusta perante a entrega, sobretudo na 2ª parte, dos jovens atletas pacenses que venderam cara a derrota.
Destaque negativo para mais uma má actuação do árbitro da «casa» Hugo Miguel (quem não se lembra do golo anulado a Pedrinha no último minuto em Olhão...), que até expulsou Kelly após este ter sido agredido à cotovelada por um jogador do Estoril (também expulso), levando-o a ser suturado com quatro pontos no sobrolho).
No final do jogo, o capitão Fábio Pacheco recebeu das mãos do presidente da AF Porto, Lourenço Pinto, o Troféu relativo ao finalista derrotado da competição.

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