O Paços dominou em boa parte do tempo, mas sem muita clarividência e rapidez. Aliás, uma das razões pela qual o Paços não conseguiu os 3 pontos foi precisamente a lentidão de passe no meio campo. Da parte do Moreirense o atrevimento resultou em lances perigosíssimos, que ora por demérito próprio ora por mérito da defesa pacense, não deram em golo.
Embora tivesse mais oportunidades claras de golo, o Moreirense viu-se em desvantagem no marcador, quando André Leão correspondeu de cabeça a um cruzamento de Manuel José na direita aos 35 minutos.
Pensou-se que o Paços iria partir para uma exibição mais segura, mas a verdade é que o jogo caiu numa toada morna. O Paços ia gerindo o tempo e a vantagem, e os visitantes tentavam sem grande perigo o empate.
Tal como na primeira parte, quem teve as melhores oportunidades... sofreu. O Paços dispôs de duas grandes ocasiões antes do golo visitante. Um cabeceamento de Cícero a rasar o poste e um livre de Antunes que o guardião Ricardo defendeu de forma espectacular. Aliás o guardião acabaria mesmo por ser o heroi quando ja depois do golo do empate (F. Espinho aos 80 min), voltou a negar o golo a Cícero.
No final o resultado acaba por se aceitar. Xistra, embora não tenha tido influencia no resultado teve uma arbitragem irregular, principalmente nos momentos finais apitando ridiculamente faltas contra o Paços e compactuando com o anti-jogo do Moreirense.
Na próxima ronda o Paços defronta o Estoril (17h) que perdeu na ultima sexta feira frente ao Olhanense por 2-1.
Sem comentários:
Enviar um comentário