Quem não mata...

Pouco há a dizer sobre este jogo. Embora a Naval tenha entrado melhor, o Paços conseguiu impor o seu jogo, e facilmente poderia ter chegadado aos 2 ou 3-0, mas o ataque pacense estava num dia totalmente não. Maykon e William em particular, não souberam concretizar as boas oportunidades criadas. Ora quem não marca sofre, e foi o que aconteceu. Numa bola cruzada para a area, Diego salta mais alto que toda a gente, e perante a passividade dos centrais pacenses faz o 1-0, com o qual o jogo havia de terminar.

A segunda parte foi demasiado má, para sequer merecer referencia. A equipa do Paços esteve mal. A saída de Pedrinha ao intervalo nada trouxe, uma vez que Carlitos, que entrou para o seu lugar, fez uma péssima exibição. Depois de um inicio prometedor de época deste jogador, com o passar dos jogos as exibições vão sendo cada vez piores. Mais uma vez o melhor do Paços acabou por Leonel Olimpio, que se tem revelado um verdadeiro patrão nesta equipa.

Nos segundos 45 minutos a Naval poderia ter dilatado a vantagem, mas o último reduto pacense lá ia cumprindo a sua função, ao contrário d eum ataque perdulário, lento, obtuso, sem qualquer rasgo de inteligência. Roncatto que havia estado bem na primeira parte, caiu também nesta onda de mau futebol ofensivo e não fez nada na segunda parte.

Resumindo, o Paços perdeu num campo, onde no minimo, face ao valor e futebol praticado pela Naval, um empate era obrigatório. Ontem, foi maior o demérito Castor do que mérito navalista. Esperemos que na próxima sexta frente ao Nacional a situação se inverta e o Paços regresse às vitórias.

Nota negativa para o pouquissimo publico presente. Mais uma vez, no que ao Paços diz respeito, se não fossem os (poucos) Yellow Boys, não estariam presentes nenhuns adeptos. Pergunto-me onde anda toda aquela gente que ainda à poucos anos se deslocava em massa para ver o nosso clube. Chegou-se ao cumulo de ontem na Mata Real, haver gente a perguntar com quem o Paços jogava. O clube anda a morrer aos poucos e ninguém se mexe para alterar o estado de coisas. Em casa há cada vez menos adeptos e fora, se não é a claque a marcar SEMPRE a presença, o Paços não teria adeptos.UMA VERGONHA.

Permitam-me o desabafo. Se em vez de se preocuparem com a merda da modernização do simbolo, tentavam cativar gente a vir ao estádio (direcção) e apareciam à bola (adeptos) é que vos dava valor...